Por Fernando Brito
Até Merval Pereira foi mais gentil.
A coluna que Miriam Leitão assina (com Álvaro Gribel) na
edição de hoje é um verdadeiro destampatório da colunista global contra o
senhor que ela ajudou a colocar na Presidência.
Manda que ele “supere a crise” com as medidas impopulares
que os porta-vozes do mercado querem ver superá-la – redução de direitos
sociais e trabalhistas – e que seu destino, feitas as maldades, é “depois encerrar a carreira e ir para casa”.
” É um político sem carisma, ruim de voto, que já demonstrou
não estar atualizado com certos valores e a agenda do mundo atual. Um sinal
disso foi a falta de mulheres no ministério, em um tempo em que a homogeneidade
masculina é impensável em qualquer governo do mundo democrático.”
É a mais violenta manifestação do pensamento atucanado
contra as pretensões de Temer de construir uma base política e equivale quase á
declaração de que ele é um simples capanga escalado para fazer a mutilação da
aposentadoria, da CLT e dos servições públicos, deixando a área liberada para
os homens do “primado espiritual” do PSDB, embora seja difícil ver algo
espiritual em Serra e que primado, para Aécio, seja aquele pessoal de Cláudio,
onde fizeram o aeroporto.
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