Por Fernando Brito
Não foi só a Míriam Leitão.
Carlos Alberto Sardenberg desceu a língua na ampliação de
gastos promovida por Michel temer para “ir levando” a situação até consumar o
impeachment de Dilma.
Diz que o governo tem dois discursos.
Um, político, de que tem de “aceitar essas demandas do
Congresso até a votação do impeachment”:
– Então está comprando o impeachment com estes reajustes e
com estas medidas.
O outro, segundo ele, é “lorota”: dizer que isso não terá
impacto porque “já estava previsto”.
Que os colunistas do ultraextraneoliberalismo querem que se
corte em tudo o que diz respeito ao Estado não é novidade.
Mas que tenham resolvido apertar Temer, é.
Algo há, diria o velho Brizola…
Claro que Sardenberg arranja, no final do comentário, um
jeito de referir-se de maneira desqualificante a Dilma.
Mas pode crer que, além do culto mercadista e da evidente utilização política dos gastos
públicos, há pesquisa nesta história.
Eles sabem para onde está indo seu “eleitorado”, o setor
empresarial.
Escute e veja como é duro o comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário