A colunista Tereza Cruvinel afirma que ao invés de adotar
medidas fiscais mais consistentes, o governo interino de Michel Temer pisa no
acelerador fiscal, ao invés do freio. "Aos olhos do mercado, enquanto
acenam com medidas futuras e não garantidas, como a PEC do teto para o gasto e
a reforma previdenciária que incendiará o país, Temer e Meirelles pisam é no
acelerador fiscal, e não no freio. Por isso a grita de aliados, que foram do
editorial de O Globo à manifestação do banco Credit Suisse, passando por
colunistas da grande mídia", comenta; para ela, Temer "é tanto ou
mais descartável do que foi Dilma, que era presidente eleita"; "Se
fugir do figurino esperado, as mesmas elites que o puseram lá podem tirá-lo.
Caminhos existem", frisa Cruvinel, citando como opções para pressionar o
presidente interino o julgamento no TSE e até mesmo um processo de impeachment
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