Com uma campanha bem bolada, em
1982 o “homem de negócios” José Bartolomeu (Zeca) Marques foi eleito vereador
pelo PMDB.
Na disputa seguinte, em 1988,
Zeca se juntou ao deputado Miraldo Gomes e organizaram na cidade o Partido
Democrático Cristão.
Miraldo candidato a prefeito e
Zeca candidato a reeleição de vereador. O vice de Miraldo foi Jorge Marques,
irmão de Zeca, hoje um correto servidor do Procon desde a sua criação.
Para formar a chapa de
vereadores, Zeca colocou amigos, cabos e eleitores e alguns nomes já conhecidos
como Norma Suely, viúva de George Américo e o servidor federal José Moreira
Dias, mais conhecido como “Branquinho da Rua de Aurora”.
Zeca não tinha dúvidas que com
chapa completa, o partido atingiria o coeficiente eleitoral, e elegeria no mínimo
um vereador, que obviamente como puxador
de votos, ele seria o eleito.
Como a apuração era nominal,
durando vários dias, Zeca se ausentou da cidade em viagem de negócios. Pediu a
Marcos Marques, irmão caçula e afilhado, que lhe comunicasse o dia da
diplomação dos eleitos, pois não queria perdeu o ato solene.
Finda a apuração Marquinhos
enviou mensagem ao irmão:
- Não interrompa a viagem; na
diplomação a presença dos primeiros suplentes não é indispensável.
Moral da história: Suely (1.151 votos) foi a eleita, Dias (794 votos) ficou na primeira suplência e Zeca (618 votos) passou a ser apenas “homem de
negócios”
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