terça-feira, 28 de junho de 2016

NESTE ANO ELEITORAL, LEMBRANÇAS ANTIGAS

Com uma campanha bem bolada, em 1982 o “homem de negócios” José Bartolomeu (Zeca) Marques foi eleito vereador pelo PMDB.
Na disputa seguinte, em 1988, Zeca se juntou ao deputado Miraldo Gomes e organizaram na cidade o Partido Democrático Cristão.
Miraldo candidato a prefeito e Zeca candidato a reeleição de vereador. O vice de Miraldo foi Jorge Marques, irmão de Zeca, hoje um correto servidor do Procon desde a sua criação.
Para formar a chapa de vereadores, Zeca colocou amigos, cabos e eleitores e alguns nomes já conhecidos como Norma Suely, viúva de George Américo e o servidor federal José Moreira Dias, mais conhecido como “Branquinho da Rua de Aurora”.
Zeca não tinha dúvidas que com chapa completa, o partido atingiria o coeficiente eleitoral, e elegeria no mínimo um vereador, que obviamente  como puxador de votos, ele seria o eleito.
Como a apuração era nominal, durando vários dias, Zeca se ausentou da cidade em viagem de negócios. Pediu a Marcos Marques, irmão caçula e afilhado, que lhe comunicasse o dia da diplomação dos eleitos, pois não queria perdeu o ato solene.
Finda a apuração Marquinhos enviou mensagem ao irmão:
- Não interrompa a viagem; na diplomação a presença dos primeiros suplentes não é indispensável.
Moral da história: Suely (1.151 votos) foi a eleita, Dias (794 votos) ficou na primeira suplência e Zeca (618 votos) passou a ser apenas “homem de negócios” 

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