No mais político discurso de sua carreira, o
procurador-geral Rodrigo Janot bradou contra praticamente toda a elite política
brasileira, nesta segunda-feira (27), durante a abertura de um seminário que
vai discutir os grandes casos criminais do Brasil e da Itália; ele disse que
movimentações de políticos tentam frear as investigações da Lava Jato e afirmou
que o Ministério Público "não se sujeitará à condescendência
criminosa" em favor de uma" pseudo estabilidade destinada a poucos";
para Janot, a operação revelou que políticos e empresários transformaram
"o Estado em um clube para desfrute de poucos"; "Chegou a hora
de quebrarmos também os grilhões do patrimonialismo, de nos libertarmos de um
modo de ser que não nos pertence, daquele malfadado jeitinho associado à
corrupção da lei que não traduz nossa verdadeira natureza. É hora de nos
desvencilharmos da cultura de espoliação e do egoísmo. O país fartou-se desse
modelo político", disse
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