"Quando o Governo elevou a previsão de déficit fiscal
para este ano, dos R$ 96,6 bilhões estimados no governo Dilma, para R$ 170,5
bilhões, não faltou quem desconfiasse de que se estava era criando um espaço
para acomodar um crescimento do gasto, no curso da guerra política para
consumar o 'golpeachment' e garantir a efetivação de Temer (...). Como se não
houvesse crise, e apesar do discurso da austeridade, o governo abre o cofre e
distribui bondades: premia governadores, concede aumentos a funcionários,
aumenta o Bolsa Família...", enumera Tereza Cruvinel, colunista do 247; a
"contradição", destaca a jornalista, "foi o que azedou o vinho
do jantar" de senadores com Henrique Meirelles nesta terça-feira; depois
de citar o aumento ainda maior do Bolsa Família, após críticas de que Dilma
teria sido irresponsável com o reajuste anunciado em maio, Tereza questiona:
"Crise? Que crise?"; "A crise aparece quando é para justificar
medidas de cunho essencialmente político. Por exemplo, fechar a EBC, que hoje
tem despesas de R$ 45 milhões a descoberto, e não de R$ 90 milhões, como anda
dizendo o Planalto", diz.
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