O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle,
Fabiano Silveira, entregou na noite desta segunda (30) a carta de demissão do
cargo; a decisão do ministro foi tomada após a enorme repercussão negativa da
divulgação de sua conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava Jato pela
Procuradoria Geral da República (PGR); "Jamais intercedi junto a órgãos
públicos em favor de terceiros. Observo ser um despropósito sugerir que o
Ministério Público possa sofrer algum tipo de influência externa, tantas foram
as demonstrações de independência no cumprimento de seus deveres ao longo de
todos esses anos", diz Fabiano na carta; inicialmente, Temer havia
avaliado que o caso de Fabiano era “menos grave” que o do senador Romero Jucá
(PMDB-RR), que foi o primeiro a deixar o governo, também por conta das
gravações de Sérgio Machado; durante toda esta segunda, servidores do
Ministério da Transparência protestaram contra a permanência de Fabiano
Silveira; a Transparência Internacional, organização não-governamental de
combate à corrupção em todo o mundo, divulgou nota pedindo a exoneração do
ministro; a Globo chegou a produzir um
editorial pedindo a cabeça do agora ex-ministro
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