Dono de uma offshore usada para ocultar a compra de um
imóvel em Miami, o empresário João Doria Júnior, escolhido por Geraldo Alckmin
para disputar a prefeitura de São Paulo, chegou a dizer que pediria ao juiz
Sergio Moro para adiar a prisão de Lula, quando soube que o ex-presidente faria
campanha por Fernando Haddad; "É meu sonho de consumo o Lula aqui para
defender o Fernando Haddad, mas tem que ser antes de ser preso. Vamos até pedir
ao Moro para adiar essa prisão", afirmou; curiosamente, Doria foi cliente
da Mossack & Fonseca, empresa do Panamá alvo de uma fase da Lava Jato relacionada
ao famoso "triplex do Guarujá"; agora é Doria, que já pode ser
considerado ex-candidato do PSDB à prefeitura, que terá de dar explicações, o
que evidencia a fragilidade do moralismo tucano
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