Em um suposto acordo de delação premiada, o ex-vice
presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto teria confirmado os R$ 52
milhões de propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca
da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do
Porto Maravilha; apadrinhado no cargo por Cunha, Cleto foi alvo de uma operação
de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro; se confirmado o acordo
com a PGR, ele será o sétimo investigado da operação Lava Jato que acusa Cunha
de envolvimento com corrupção.
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