Moro é serviçal de uma investigação política e logo será descartado, afirma ex-Procurador Geral do Paraná
Por Ednubia Ghisi, de Curitiba
Vaidades, interesses políticos e midiatização da justiça
estão entre os componentes perigosos da operação Lava Jato, combustível para a
atual crise política brasileira. É o que aponta Carlos Frederico Marés de Souza
Filho, professor de direito na PUC/PR e ex-Procurador Geral do Estado do
Paraná, em entrevista ao Brasil de Fato, no dia 19 de março. Para o jurista,
Sergio Moro “passou da linha” e adota uma prática jurídica da Idade Média ao
assumir papel de investigador e ignorar a presunção da inocência, uma das
principais garantias do Direito Penal.
Exilado por nove anos durante a ditadura, o jurista faz
relações entre as práticas jurídicas da operação e o Estado de exceção ocorrido
no regime militar. A exposição da investigação para os meios de comunicação, de
forma seletiva e espetacularizada, faz o processo ficar viciado e perder o
valor, segundo o professor. AQUI

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