sábado, 26 de março de 2016

PARA EX-PROCURADOR DO PARANÁ, MORO ADOTA UMA PRÁTICA JURÍDICA DA IDADE MÉDIO

Moro é serviçal de uma investigação política e logo será descartado, afirma ex-Procurador Geral do Paraná

Por Ednubia Ghisi, de Curitiba
Vaidades, interesses políticos e midiatização da justiça estão entre os componentes perigosos da operação Lava Jato, combustível para a atual crise política brasileira. É o que aponta Carlos Frederico Marés de Souza Filho, professor de direito na PUC/PR e ex-Procurador Geral do Estado do Paraná, em entrevista ao Brasil de Fato, no dia 19 de março. Para o jurista, Sergio Moro “passou da linha” e adota uma prática jurídica da Idade Média ao assumir papel de investigador e ignorar a presunção da inocência, uma das principais garantias do Direito Penal.

Exilado por nove anos durante a ditadura, o jurista faz relações entre as práticas jurídicas da operação e o Estado de exceção ocorrido no regime militar. A exposição da investigação para os meios de comunicação, de forma seletiva e espetacularizada, faz o processo ficar viciado e perder o valor, segundo o professor. AQUI


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