Enquanto a grande imprensa destaca repórteres até para
revirarem lixo do Lula, a propriedade e a responsabilidade pelo jatinho da
chapa Eduardo Campos-Marina Silva, que caiu e matou o ex-governador
pernambucano, continua um mistério.
Na operação vira-latas, depois dos pedalinhos e do barco de
lata, esta semana, a Folha publicou uma matéria sobre as “suspeitas” pela
contratação – R$ 1.500!!! – de uma arquiteta para fazer uma planta do sítio de
Atibaia, pela mulher de Fernando Bittar, o dono do sítio que “é do Lula”. Quer
dizer, a dona do sítio contrata a feitura de uma planta do sítio que é dela e
isso é “indício de que era para o Lula”.
Já na operação “Levem o Jato”, tudo é permitido. 19 meses
depois do acidente, ninguém é dono do avião, ninguém pagava os pilotos, ninguém
é responsável por nada.
Como ainda há repórteres no Brasil, Fernando Molica foi
atualizar as informações e traça, em O Dia, o retrato do cinismo do Brasil
republicano, onde um pedalinho vale mais do que um jatinho.

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