É uma pena que tenha levado tanto tempo. Mas a hora chegou.
Quem conhece a história sabe que O Globo, em parceria com os
lacerdistas, cercou Vargas em 1954. O Globo cercou Jango em 64 e ajudou a
desfechar o golpe. E a Globo, então já transformada no conglomerado mais
poderoso da história brasileira, cercou Brizola em 82.
Agora chegou a vez de Lula.
Filho do trabalhismo, Lula não existiria sem Vargas e a
industrialização. E como tantas vezes acontece, o filho renega o pai – antes de
aceitar sua herança.
O PT e Lula tentaram contemporizar com a Globo e os novos
lacerdistas. Evitaram o confronto. Mas o confronto veio até Lula.
Por esses dias, fala-se que o juiz das camisas negras
prepara uma ação para humilhar a família de Lula. O juiz foi homenageado pela
Globo. E já se sabe que é dessa parceria temerária entre um juiz de pendores
fascistas e a Globo que se nutre a oposição que cerca o Brasil.
É hora de dobrar a aposta. É hora de cercar a Globo e
confrontar a família Marinho. Ali está o núcleo do golpe.
Há uma operação em curso para atacar o Estado nacional,
fechar o PT, e expurgar a esquerda e o trabalhismo da política.
Lula então mostra as caras. E, finalmente, aceita seu papel
na história. Na festa de aniversário do PT, o maior presidente da República
desde Vargas (na definição de Martinho da Vila), se apresenta ao combate
aberto:
“Se quiserem me derrotar, vão ter que me enfrentar na rua.”
Se quiser ouvir o discurso, na íntegra, clique aqui.
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