domingo, 3 de janeiro de 2016

CRISE CONTÍNUA, ELEIÇÃO SEM FIM E PODER SEM VOTO: O ANO NOVO DA VELHA DIREITA

Por Fernando Brito

A direita brasileira, agora que seu pragmático amor por Eduardo Cunha se tornou um estigma posto à sua testa, está de novo amor.

Em lugar do decaído Presidente da Câmara, que pôs em marcha um processo de impeachment que o lamaçal  em que está metido seu autor deixou a manobra com evidente imundície e exalando seu odor fétido, o coração tucano suspira por  dois novos personagens: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Explica-se: os dois são as chaves da estratégia de continuar mantendo em aberto o processo eleitoral de 2014 e, afinal, levar o PSDB ao poder contra o voto da maioria do povo brasileiro.

Ontem à noite, quando o Estadão começou a circular, tratou-se disso.

Hoje – e nada casualmente – a Folha embarca no tema.

Que, para não ser injusto, já há uma dezena de dias tinha sido antecipado em O Globo.


(se você quer saber dos males de se ter um partido único, pense na mídia brasileira)

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