Durante o período escravocrata da história brasileira, os
escravos domésticos tinham um tratamento menos cruel em relação aos que
trabalhavam fora da “Casa Grande”. As amas- de- leite, ainda que na condição de
escravas, criavam vínculos de afetividade, surgindo, assim, a forma peculiar e
carinhosa com que a nossa literatura, embora de maneira romantizada, registra a
presença da “Mãe Preta”. Estas mulheres amamentaram e salvaram a vida de
incontáveis “sinhozinhos”.
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