Do UOL, em São Paulo
Uma terapia genética experimental conseguiu reduzir a taxa
de células nervosas mortas ou degeneradas no cérebro de pacientes com
Alzheimer, de acordo com novos resultados de um estudo clínico da Universidade
da Califórnia, em San Diego, publicado na revista JAMA Neurology.
Ao injetarem um fator de crescimento neuronal no cérebro
desses pacientes, as células mortas foram resgatadas, aumentando o seu
crescimento e induzindo o surgimento de novas fibras. Em alguns casos, os
efeitos benéficos persistiram por 10 anos.
Os novos resultados são resultados preliminares dos
primeiros testes feitos em humanos que testaram os benefícios potenciais do
fator de crescimento neuronal (NGF, na sigla em inglês) em pacientes com
Alzheimer.
O NGF foi descoberto na década de 1940 por Rita
Levi-Montalcini, que demonstrou que a pequena proteína promove a sobrevivência
de certos subtipos de neurônios sensoriais durante o desenvolvimento do sistema
nervoso. Desde então, outros estudos demonstraram que o fator também promove a
sobrevivência de células produtoras de acetilcolina no cérebro, que morrem na
doença de Alzheimer. LEIA MAIS
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