Por Laurindo Lalo Leal Filho,
na
Revista do Brasil:
Copa do Mundo: Alemanha 7 x 1
Brasil. Diagnóstico do Scolari: “Apagão”. Copa América: Brasil desclassificado
pelo Paraguai. Diagnóstico do Dunga: “Virose”. Em outras profissões,
diagnósticos desse tipo poderiam ser submetidos a conselhos de ética e seus
autores, a punições. Diagnósticos sérios, se fossem feitos, iriam buscar as
razões dessas derrotas em problemas bem mais profundos. Práticas capazes de
transformar, em duas ou três décadas, o “melhor futebol do mundo” num
coadjuvante menor das grandes disputas internacionais.
A entrega da seleção brasileira e
dos campeonatos nacionais ao controle da Rede Globo de Televisão está na raiz
desses problemas. O esporte mais popular do país foi reduzido a um simples
programa de TV, obrigado a se ajeitar na grade de programação da emissora,
segundo suas conveniências comerciais.
As consequências foram danosas para
clubes, seleções e torcedores, os mais prejudicados. Nos jogos noturnos são
obrigados a sair do estádio à meia-noite porque as partidas devem começar
depois da novela. E ao se postarem diante da TV, são vítimas do monopólio, já
que a emissora seleciona um jogo para transmitir e impede as demais de oferecer
alternativas. CONTINUE LENDO
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