Jornalista Tereza Cruvinel lembra
que "a história recente de presidentes encalacrados da Câmara e do Senado
demonstra que a resistência pessoal não basta", como tenta fazer Eduardo
Cunha, que afirmou neste fim de semana não cogitar qualquer afastamento da
presidência da Câmara; "Quando o desgaste aumenta muito, a própria Casa,
seguindo o instinto de defesa institucional, ejeta o acusado da cadeira",
acrescenta a colunista do 247; ela destaca "os exemplos mais recentes de
presidentes ejetados da cadeira pela pressão dos pares": Jader Barbalho,
no Senado, e Severino Cavalcanti, na Câmara; além de Antonio Carlos Magalhães,
que renunciou logo após deixar o cargo; "Para ter um destino diferente,
Cunha precisará de um apoio inabalável da maioria dos partidos e de deputados,
dispostos a enfrentar um grande desgaste para mantê-lo no cargo mesmo na
condição de réu", conclui
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