Na entrevista coletiva em que apresentou ao mundo as
vísceras da corrupção na Fifa, a secretária de Justiça dos Estados Unidos,
Loreta Lynch, foi didática, até desenhou o caminho da corrupção na entidade;
entre os personagens que pagaram propina para adquirir direitos de transmissão
da Copa do Mundo, Libertadores, Copa América ou Copa do Brasil, estão os grupos
de mídia que transmitem os eventos; segundo Lynch, a corrupção é
"sistêmica, desenfreada" e funciona há pelo menos 24 anos; se a Globo
é dona dos direitos de todos os campeonatos investigados e mantém relações
empresariais com o pivô do escândalo, o brasileiro José Hawilla, dono da maior
afiliada da emissora, a TV TEM, e réu confesso de crimes de extorsão e lavagem
de dinheiro, fica difícil acreditar no editorial da edição de quarta-feira do
"Jornal da Globo" de que "não pesam suspeitas sobre as empresas
de mídia que compraram desses intermediários os direitos de transmissão" MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário