Por Luis Nassif
A carreira política de Aécio Neves - ou ao menos suas
pretensões de voltar a se candidatar à presidência da República - terminará nos
próximos dias.
Sua declaração recente, apresentando o governador de São
Paulo Geraldo Alckmin como o próximo candidato do PSDB, foi mais que um gesto
de elegância: respondeu a uma avaliação realista do que o espera pela frente.
Não se sabe bem o que virá da Lava Jato.
Autoridade com acesso integral ao inquérito informa o
seguinte:
Não há como conter vazamentos, que partem dos advogados,
delegados e procuradores e do próprio juiz, que está dando publicidade a todos
os depoimentos. Especificamente no caso da capa da Veja, o vazamento foi do
advogado do doleiro Alberto Yousseff.
Até agora, os vazamentos foram seletivos, aliás "completamente
seletivos", diz ele. Quando o inquérito total vier à tona, haverá
"bombas de hidrogênio", supõe que envolvendo próceres da oposição.
Não avançou sobre quem estaria envolvido, portanto não se sabe se a bomba
atingirá Aécio ou não.
Mesmo que não atinja, o fantasma que persegue Aécio atende
pelo nome de "ação penal 209.51.01.813801-0".
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