Os grupos de mídia têm duas grandes ferramentas de pressão:
a lisonja e o terror. Em livro que preparo sobre o tema mostro os recursos de
que se valem: O Mito dos Homens de Bem, para os aliados, e o Mito do Vampiro,
revestidos com as características da dramaturgia, para os inimigos.
Presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura),
Katia Abreu fazia parte do Mito das Mulheres de Bem. Especialmente quando
deblaterava contra índios, movimentos sociais e ambientalistas.
Bastou o convite para ser MInistra da Agricultura para virar
vampiro.
Reportagem de O Globo lança acusações sobre sua campanha à
CNA
(http://oglobo.globo.com/brasil/futura-ministra-da-agricultura-katia-abreu-acusada-de-ma-gestao-na-cna-14695305).
Agora, o Estadão "denuncia" que Katia recebeu
doação de grupo investigado pela Polícia Federal
(http://politica.estadao.com.br/blogs/julia-duailibi/cotada-para-ministerio-recebeu-doacoes-de-investigado-pela-pf/).
Os jornais estão coalhados de publicidade de grupos investigados pela PF. E
daí?
Como Ministra, Kátia poderia ser uma eficaz defensora dos
pecuaristas, esmagados pela política dos campeões nacionais que criou
superfrigoríficos acabando com o equilíbrio do setor. Amedrontou-se e, para
obter a redenção, escreveu na Folha um longo panegírico em defesa de Gilmar e
atacando os movimentos sociais
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/197752-conflitos-interminaveis.shtml).
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