Por Fernando Brito
O texto abaixo foi escrito no dia 11 de outubro.
Não o publiquei porque, pensando bem, não quis fazer da
atitude – que supus isolada – de um juiz
algo genérico e desmerecedor de uma categoria profissional essencial para a
sociedade.
Mas hoje, diante do vídeo publicado no Diário do Centro do
Mundo, onde o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, defende
o “auxílio-moradia” como uma burla “legítima” para aumentar os vencimentos dos
magistrados (e, de quebra, um aumento imune a imposto, porque verba de natureza
indenizatória), resolvi fazê-lo.
É inadmissível que um juiz, um desembargador, defenda um
expediente ilegal, um arranjo obscuro, uma maracutaia para beneficiar a si
mesmo.
E que use um “não dá para ir toda hora a Miami comprar
terno” como explicação para a “penúria” em que vivem Suas Excelências.
É demais.
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