Por Fernando Brito
É curioso o que ocorre na Petrobras.
A atual direção da empresa, mesmo em meio ao furacão de
denúncias, não tem contra si nenhuma acusação.
Ao que parece, também não há contra ela nenhuma acusação de
incapacidade técnica: a empresa registra aumentos expressivos de produção,
cumpre com relativa regularidade o
cronograma de incorporação de novos poços, aumenta significativamente o nível
de eficiência de seu parque de refino.
Ao contrário, Graça Foster era saudade pela imprensa como
uma técnica exigente e duríssima com qualquer desvio na empresa.
E, no entanto, está politicamente fraca.
Não porque, de maneira inédita, se tenha descoberto, durante
sua gestão, casos de corrupção (ate aqui, passados) na empresa.
Isso nem vem só de
FHC, mas do Governo Geisel, quando o Shigeaki Ueki – o homem que faria a
operação de compra da Light um ano antes de que ela revertesse, sem custo, para
o Governo Brasileiro – nomeado para a estatal pelo austeríssimo luterano
Ernesto Geisel.
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