sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OS TUCANOS, O PC E O “CHORORÔ”

Por Fernando Brito

Vejam vocês como é a vida.
Sempre andei atrás de uma oportunidade de devolver ao meu distante amigo Paulo Cezar Guimarães, o PC, a cobertura que ele me deu, há quase 30 anos, quando, terminado o primeiro governo Brizola – e eu, “maldito” – me conseguiu um trabalho, meio “frila”, que me permitiu por comida em casa.
A cúpula do PSDB, ao pedir auditoria das eleições ao TSE, deu-me a oportunidade do gesto de gratidão devida ao meu querido colega, divulgando seu trabalho jornalístico, apurado e, como ele, sempre bem-humorado.
É que o PC, uma figuraça,  é autor do livro “O Jogo do Senta – A verdadeira história do chororô”, que conta a história de uma partida de futebol, no  Campeonato Carioca de 1944, em que o time Flamengo, ao apanhar de 5 a 2 do time do Botafogo – nem é preciso dizer que o ele é, perdoem, um botafoguense doente, portanto um pleonasmo –  sentou-se no chão pra reclamar do juiz.
Pois não é que o PSDB resolveu, hoje, passado quatro dias das eleições, pedir uma “auditoria especial”  no resultado das eleições, apenas como forma de imaginar, assim, tornar ilegítima a vitória de Dilma Rousseff?
Pede, sem nenhum indício ou elemento para fazê-lo, mas apenas para sentar no gramado eleitoral e fazer seu chororô.

Sentou e entrou no chororô, de fato e de papel passado. 

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