domingo, 31 de agosto de 2014

CARNE DE CACHORRO PERDE ESPAÇO NA COREIA DEVIDO A REJEIÇÃO DE JOVENS

Restaurante tradicional fechou; produtores relatam redução da demanda.
Atual geração cresceu vendo cães como animais de estimação.

Por mais de 30 anos, a chef e dona de restaurante Oh Keum-il se tornou especialista em cozinha
r uma das iguarias tradicionais na Coreia do Sul: carne de cachorro. Aos 20 anos, ela viajou pelo país e aprendeu receitas regionais com o ingrediente. Depois, montou um restaurante com esses pratos no cardápio, além de adaptações de refeições famosas trocando a carne de boi pela de cachorro.
Mas a experiência com esse ingrediente consumido há séculos na Coreia acaba de virar história. Daegyo, o famoso restaurante que ela abriu em Seul em 1981, serviu seu último ensopado de cachorro nesta sexta-feira (29). O fim do estabelecimento é um reflexo dos desafios enfrentados por um tipo de negócio que não é nem legal nem explicitamente proibido pelas leis da Coreia do Sul.
As visões opostas sobre os cães como alimento e como animais de estimação coexistiram na história recente do país, alimentando uma controvérsia que se tornou mais incensada neste verão.

Defensores dos direitos dos animais protestam, conclamando as pessoas a não comerem o melhor amigo do homem. Os ativistas dizem também que alguns dos 2 milhões de cães que são consumidos na Coreia do Sul a cada ano sofrem dor e morte cruel.  AQUI

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