Restaurante tradicional fechou; produtores relatam redução
da demanda.
Atual geração cresceu vendo cães como animais de estimação.
Por mais de 30 anos, a chef e dona de restaurante Oh Keum-il
se tornou especialista em cozinha
r uma das iguarias tradicionais na Coreia do
Sul: carne de cachorro. Aos 20 anos, ela viajou pelo país e aprendeu receitas
regionais com o ingrediente. Depois, montou um restaurante com esses pratos no
cardápio, além de adaptações de refeições famosas trocando a carne de boi pela
de cachorro.
Mas a experiência com esse ingrediente consumido há séculos
na Coreia acaba de virar história. Daegyo, o famoso restaurante que ela abriu
em Seul em 1981, serviu seu último ensopado de cachorro nesta sexta-feira (29).
O fim do estabelecimento é um reflexo dos desafios enfrentados por um tipo de
negócio que não é nem legal nem explicitamente proibido pelas leis da Coreia do
Sul.
As visões opostas sobre os cães como alimento e como animais
de estimação coexistiram na história recente do país, alimentando uma
controvérsia que se tornou mais incensada neste verão.
Defensores dos direitos dos animais protestam, conclamando
as pessoas a não comerem o melhor amigo do homem. Os ativistas dizem também que
alguns dos 2 milhões de cães que são consumidos na Coreia do Sul a cada ano
sofrem dor e morte cruel. AQUI
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