sexta-feira, 27 de junho de 2014

MEIRELLES ACEITA ENTRAR NA CHAPA SKAF-BATOCHIO

O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, acaba de ingressar na chapa de Paulo Skaf, presidente licenciado da Fiesp, ao governo de São Paulo; será candidato ao Senado; assim, acaba de se formar uma coligação poderosa com o PMDB, de Michel Temer e Skaf, o PSD, de Gilberto Kassab e Meirelles, e o PDT, que indicou o jurista José Roberto Batochio, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, a vice; reviravolta complica os planos do PSDB de ir além dos 20 anos de poder em São Paulo e também dificulta o projeto de Alexandre Padilha, do PT, de conquistar o Palácio dos Bandeirantes

27 DE JUNHO DE 2014 ÀS 17:41
SP 247 - Tido como o azarão que corria por fora na disputa pela aliança com o PSD na briga pelo governo de São Paulo, o candidato Paulo Skaf acaba de fechar sua chapa. E com um gol marcado nos instantes finais. Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, aceitou ser o candidato ao Senado da chapa que já tinha Skaf, do PMDB, como postulante ao governo de São Paulo e o jurista José Roberto Batochio, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, que é filiado ao PDT, como vice.
A decisão foi surpreendente, uma vez que os tucanos davam como certa a aliança com o PSD, de Gilberto Kassab. No entanto, essa aliança começou a desmoronar quando o PSDB ofereceu a vaga de vice ao PSB, que indicou o deputado Marcio França (PSB/SP). Depois disso, o governador Geraldo Alckmin ofereceu a vaga ao Senado a Kassab, mas essa aliança esbarrou na resistência de Aécio Neves, presidenciável tucano, em ter o ex-governador José Serra como seu vice. Sem espaço na chapa nacional do PSDB, Serra passou a postular a vaga ao Senado, fechando as portas para Kassab.

O ex-prefeito de São Paulo chegou a cogitar o lançamento de uma candidatura própria, com Henrique Meirelles concorrendo ao governo. Mas a Executiva Nacional do PSD chegou à conclusão de que o espaço de uma terceira via, entre o PSDB, de Alckmin, e o PT, do ex-ministro Alexandre Padillha, já está ocupado e pertence a Skaf.

Agora, com um nome que representa os empresários industriais, aliado ao banqueiro Meirelles, que foi cortejado como o "vice dos sonhos" de Aécio, e mais um ex-presidente da OAB, a chapa do PMDB mostra que está na disputa para vencer.LEIA COMENTÁRIOS

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