A 16 dias da Copa do Mundo, pequenos grupos de manifestantes
testam os limites da condescendência do Estado brasileiro; grandes cidades como
Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro voltam a enfrentar tumultos e
engarrafamentos provocados por minorias; entusiasmo da maioria por receber Copa
do Mundo vai sendo abafado por cenas fabricadas sob medida para se transmitidas
ao vivo pela televisão; basta interromper uma grande avenida para conseguir
atenção global; plano de segurança do governo vai sendo desafiado a ser
colocado em prática com rigor; Mundial com 500 mil ingressos vendidos, projeção
de audiência recorde e torcida ao lado da Seleção Brasileira não merece ser tisnado
por meia dúzia, em termos proporcionais, de oportunistas anárquicos; em países
ricos e desenvolvidos, repressão não admite provocações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário