Dobrado, fantasia, marcha e valsa de feirenses e até The Beatles
O III Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão tem
sequência na noite desta sexta-feira, 28, no Teatro Frei Felix de Pacatuba, no
Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, no bairro Baraúnas, com
apresentações da Sociedade Orféica Lyra Ceciliana, de Cachoeira, que já se
apresentou nas duas edições anteriores, e Sociedade Musical Lira Sangonçalense,
de São Gonçalo, que esteve presente na segunda edição do evento.
O Festival tem participação da Prefeitura de Feira de
Santana através de incentivo fiscal do programa Pró Cultura.
Os dobrados "Bombardeio da Bahia", de Antonio
Manuel do Espírito Santo, "Dois Corações", de Pedro Salgado,
"Verde e Branco", de Estevão Moura, e "Ouro Negro", de
Joaquim Antônio Naegele, o bolero "Estrelita", de Manuel Ponce, o
passo doble "El Toreador" de autoria desconhecida, a valsa
"Lindaura Azevedo", de Tertuliano Santos, a fantasia
"Ibutirama", de Tertuliano Santos, a marcha "Marcha da
Purificação", de Tertuliano Santos, além de MPB como "Saudades da
Bahia", de Dorival Caymmi, "Dra. Toteia", de Roupa Nova, e até
The Beatles com "Hey Jude", de John Lennon e Paul McCarney, formaram
o eclético repertório da Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense (Feira de
Santana, sob a regência do maestro Márcio Bandeira), Filarmônica da
Universidade Federal da Bahia (Salvador, regida pelo maestro Celso Benedito) e
Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro (Irará, regida pelo maestro Edno
Pereira de Jesus), na primeira noite - nesta quinta-feira, 27 -, da terceira
edição do Festival realizado pela Fundação Senhor dos Passos.
Momentos enlevantes de tocatas e retretas na então praça da Matriz,
foram lembrados com a plateia ouvindo com deleite música de qualidade.
ESCOLA DE MÚSICA
Na noite inolvidável ainda foi vivido um dos momentos mais significativos da história de Feira de Santana, com o anúncio do ressurgimento da Sociedade Filarmônica 25 de Março, instituição quase sesquicentenária - são 146 anos de existência, completados na terça-feira, 25.
O professor Carlos Brito falou da história de vida e
"importância para todos nós" da 25 de Março. O resgate da filarmônica
se dá com o lançamento da Escola de Música Estevão Moura (3 de agosto de 1907 -
8 de maio de 1951), compositor e maestro que sonhava em fundar uma escola de
música em Feira de Santana. (SECOM)
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