No início de 2014, o jornalista Dimas Oliveira manda para o
prelo seu primeiro livro, “cinema demais ou era uma vez dezenas de filmes
comentados e a situação do cinema em feira de Ssantana”, que reúne colunas
escritas para o jornal “Situação”, entre 1967 e 1970. Na época, dois cinemas em
Feira de Santana, Íris e Santanópólis. A edição é por conta da Fundação Senhor
dos Passos.
Fã de cinema e aprendiz de cinéfilo, desde 1955, com sete anos,
que ele assiste filmes. Na adolescência era sempre desafiado por adultos a
falar sobre direção e elenco de filmes. Era como se fosse um quiz testando o
conhecimento que tinha por cinema e filmes.
O seu interesse sempre foi crescente pela chamada sétima
arte. Até hoje escreve sobre cinema em jornais e em blogs e sites.
Antes de escrever para o jornal semanário que existia então
em Feira de Santana - estava com 19 anos -, no Ginásio Municipal Joselito
Amorim, a feitura diária de um jornal mural manuscrito, “007” - homenagem aos
filmes do agente secreto James Bond -, “a brincadeira de comentar filmes
vistos”, como diz.
Depois, no Colégio Estadual, o jornal “O Berro”, feito com
Geraldo Lima e Luiz Antônio Santa Bárbara, impresso em mimeógrafo a álcool e distribuído
clandestinamente, continha espaço para cinema. Daí que veio o convite de
Anotevaldo Gonzaga para escrever no jornal “Situação”.
O livro reúne pouco mais de 50 colunas, contidas em um álbum
de recortes envelhecido (Foto: Jorge Magalhães), guardado mesmo com inúmeras
mudanças de domicílio. As colunas estão sem datas. Apenas os anos são
identificados.
Ele conta que foi atualizada a ortografia - a exceção de
termos como os franceses matinèe e soirée -, foi ajustada a pontuação. “A
integridade dos textos está mantida”, conta.
O livro terá capa assinada pelo artista plástico Gil Mário e
conta com prólogo e epílogo dos jornalistas Jorge Magalhães e Madalena de
Jesus.
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