sábado, 28 de dezembro de 2013

SUÍÇA ATESTA: MARINHO RECEBEU PROPINA DA ALSTOM

Chefe da Casa Civil durante o governo do tucano Mário Covas em São Paulo, o hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho teria recebido 1 milhão de dólares em propina, para julgar regulares os contratos da multinacional francesa Alstom; novos documentos, que devem chegar ao Brasil em fevereiro, vindos da Suíça, também complicam a vida de  Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo FHC, acusado de também favorecer a Alstom; por tal tarefa, recebeu da empresa cerca de 7,5 milhões de euros; informações são de reportagem da Istoé

247 - Reportagem da revista Istoé que chegou às bancas n
este fim de semana revela que, até fevereiro, novos documentos devem chegar ao Brasil, vindos da Suíça, que comprovam o envolvimento de tucanos no recebimento de propina paga pela multinacional francesa Alstom para obtenção de contratos com estatais na área de energia. A matéria, assinada por Pedro Marcondes de Moura, cita como envolvidos no caso Robson Marinho, chefe da Casa Civil durante o governo Covas, e Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo Fernando Henrique Cardoso.

Marinho foi alçado pelo ex-governador tucano Mário Covas ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). No exercício da função, teria julgado regulares contratos da Alstom em troca de suborno. Além de viajar com despesas pagas, Marinho recebeu, de acordo com promotores, 1 milhão de dólares em propina em uma conta na Suíça, bloqueada pela Justiça.

Ex-secretário de Transportes e diretor dos Correios na gestão FHC, Fagali Neto é acusado de usar o seu trânsito no tucanato para favorecer a Alstom. Para tanto, recebeu da empresa cerca de 7,5 milhões de euros, no banco Safdié, na Suíça.


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