Em mensagem de fim de ano, Dilma rebate narrativa
conservadora do Brasil aos cacos e fuzila nas entrelinhas: capitalismo em
equilíbrio é contradição em termos.
Por Saul Leblon
Em mensagem de fim de ano, a Presidenta da República
reafirma a determinação de conduzir o país de olho no que verdadeiramente
importa: melhorar a vida do conjunto dos brasileiros. Sua fala rebate a
narrativa conservadora do Brasil aos cacos --se não for hoje, de amanhã o
Brasil não passa. Capitalismo em equilíbrio é uma contradição nos seus próprios
termos, fuzila Dilma nas entrelinhas.
A estabilidade reivindicada pela ortodoxia equivale, na
verdade, à paz salazarista dos cemitérios, na qual o povo faz o papel de
defunto e o dinheiro grosso, o de coveiro. É o oposto do compromisso firmado
pela Presidenta com a melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Só há
uma receita economica compatível com esse pacto: aquela que entende o
desenvolvimento como um processo histórico de transformação da sociedade, o que
implica superar estruturas existentes e criar outras novas, e isso não se faz a
frio. CONTINUE LENDO
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