A designer de interiores Manuela Mitre e o marido, André
Freire, permitiram que o fotógrafo da Agência Reuters Nacho Doce registrasse a
chegada do segundo filho, Gael, no último dia 6. O parto foi realizado em uma
piscina na casa do casal, em São Paulo, com a presença da obstetriz Cristina
Balzano, uma assistente e da pediatra Ana Paula Caldas.
A banheira e o ambiente com pouca luz reproduzem o útero,
segundo os defensores do parto natural. "O parto é um evento familiar,
fisiológico", diz Manuela Mitre ao UOL. Ela já participou de duas marchas
em defesa do parto humanizado realizadas em São Paulo.
No nascimento da primeira filha, Alice, ela chegou a passar
por parto natural na água também, mas em ambiente hospitalar. "Não passei
por anestesia e mesmo assim tive que ficar duas horas separada da minha filha,
que foi para o berçário depois do parto", lembra. Desta vez, como a
gravidez ocorreu sem complicações, ela decidiu ter o bebê em casa.
Alice, que está com 2 anos, acordou sozinha às 4 da manhã
para ver o irmãozinho nascer e até ajudou o pai, depois, a esvaziar a água suja
de sangue da banheira. "Ela ficou super emocionada e até cantou para mim
durante o parto", conta a mãe.
Apesar de o movimento em defesa do parto natural e em casa
ter crescido bastante no país e contar com o apoio de muitos médicos, o
Conselho Federal de Medicina (CFM) já divulgou recomendação
para que os profissionais atuem somente em partos feitos em ambiente hospitalar.
Do UOL São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário