Garrincha, 80 anos: as histórias incríveis da Alegria do Povo
Por Bruno Bonsanti e Leandro Stein
Nesta segunda-feira, faz 80 anos que nasceu, no interior do
Rio de Janeiro, o homem que transformava um pequeno guardanapo em um
latifúndio, como escreveu Armando Nogueira. Mané Garrincha desafiou uma legião
de marcadores e transformou todos em Joões. Desafiou a deformidade do seu corpo
e se eternizou como o Anjo das Pernas Tortas. Desafiou o álcool e perdeu.
Morreu de cirrose, cinquenta anos depois de sair da barriga da mãe.
O que ficou para a história foram milhares de dribles,
centenas de gols e uma dupla com Pelé que nunca perdeu uma partida pela seleção
brasileira. O melhor jogador da Copa do Mundo de 1962 também era conhecido pela
ingenuidade que contrastava com a extrema inteligência dentro de campo. Ele,
porém, não era tão inocente quanto se pensava. As histórias que o retratam como
um bobo tapado contém doses de exagero e de misticismo. Acontece com toda
lenda
Nos 80 anos do nascimento do mulherengo que tinha medo de
agulha e que foi apelidado por caçar passarinhos, reunimos sete histórias
deliciosas para lembrarmos que Garrincha não foi apenas o maior camisa sete da
história, mas também um dos personagens mais interessantes que o futebol já
viu.
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