Bota o retrato do velho outra
vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho,
Faz a gente trabalhar.
Advogado, funcionário do Banco do Brasil e ex-vereador,
José Falcão da Silva venceu três disputas para prefeito – 1973, 1983 e 1996,
sendo que o último mandato foi de pouco mais de 7 meses, pois faleceu em 5 de
agosto de 1997. O Centro de Abastecimento no primeiro governo e o Complexo
Matadouro e Campo do Gado no segundo se destacam entre as realizações de um
prefeito que acabou com as chamadas “escolas isoladas” que existiam na zona
rural do município. Além de aderir ao Projeto Cura do governo federal para
grandes obras de saneamento, entre elas drenagem e pavimentação em toda
Barroquinha, Falcão sem esquecer os bairros – Baraúnas, Olhos D’Água, Estação
Nova, Chácara São Cosme, etc, retomou as
obras de calcamento no centro da cidade, beneficiando inicialmente entre
outras, Comandante Almiro, Manuel Bandeira, Georgina Erismann e Kalilândia.
Memória
Mestre em eventos festivos, lição
que aprendeu durante os muitos anos em que foi presidente do popular clube social Euterpe Feirense, assim que
assumiu a prefeitura, em 1973, tratou de transformar o Programa Extraordinário
de Turismo, existente na estrutura do Gabinete, em Secretaria de Turismo,
Recreação e Cultura.
Além da grande festa pelo centenário
de emancipação política (16 de junho de 1873 a 16 de junho de 1973), a
Secretaria de Turismo deu dimensão maior a micareta ( O carnaval de abril que
sacudiu o Brasil” e aos festejos juninos
(Entre, veja como é bonito o São João de São José).
O ciclo das festas populares e
religiosas - Santa Bárbara no velho mercado, Natal, Reveillon da Kalilândia,
Senhor do Bonfim no Alto do Cruzeiro, culminando com a Festa de Senhora
Santana, também contribuíram para que o prefeito fosse carinhosamente chamado
de “Zé Festinha”.
Em 1974, para que a cidade
fizesse festa a cada jogo no Brasil no mundial da Alemanha, Falcão colocou
televisão nos bairros distantes e nas praças das sedes, povoados e vilas da
zona rural. Em Tiquaruçu o aparelho estava sem funcionar. Chiquinho Bandeira, o
administrador, mandou avisar e Falcão foi ver “in loco” o problema, para
providenciar o conserto.
Depois de comer galinha de quintal
com feijão de corda e cuscuz de milho branco batido na hora no pilão, Falcão
lambeu os lábios e perguntou:
- E aí meu amigo Chiquinho
Bandeira, qual o problema com a televisão?
- Olha doutor, quando ela “magêa”
não “prosêa” e quando “prosêa” não “magêa”
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