Guia para entender a vinda de médicos estrangeiros
É absolutamente compreensível que haja resistência da corporação médica à contratação de médicos estrangeiros pelo Governo brasileiro. Não há uma categoria, de qualquer espécie, no mundo, que não defenda o seu “mercado” de trabalho.
É compreensível, também, que a classe média e os mais ricos, que podem escolher seus médicos nos grossos caderninhos ou nos CDs dos planos de saúde achem que há médico sobrando. Nos grandes centros, para quem pode pagar, há, sim.
O que não é compreensível é que, para manter o status quo, a gente permita que milhões de brasileiros tenham menos médicos que os países mais atrasados do mundo, e isso não é retórica.
Ninguém pode perder de vista é que saúde é, constitucionalmente, direito de todos. Ricos ou pobres, morando ou não em metrópoles.
O site do médico Drauzio Varela publica uma reportagem que é extremamente esclarecedora sobre o assunto. E dá informações que estão ausentes da mídia, que prefere destacar até supostas dificuldades de comunicação de médicos que falem espanhol ou português de Portugal com eventuais pacientes aqui. Seria de rir, se não se tratasse do cuidado com a saúde, muitas vezes emergencial, de pessoas como eu ou você.
Vamos aos argumentos sérios, porque o assunto é sério. AQUI
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