no blog Escrevinhador:
A velocidade é assustadora e ao mesmo tempo fascinante. As
“Rebeliões de Junho” – um dia talvez elas sejam chamadas assim – mudam de
significado dia após dia. O que apenas reforça a tese de que o ganhador não
está definido – de saída. A história se escreve agora nas ruas, mais do que nas
redes ou nos gabinetes. E isso me faz lembrar o que dizia um velho professor
marxista, com quem eu tinha até várias discordâncias: “os líderes políticos
fazem muitos discursos, os intelectuais escrevem demais, mas a História se
escreve mesmo é na ponta das baionetas” (Edgard Carone).
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