Injeção de língua no ladrão
Na reta final da campanha
municipal de 1992, lutando para reverter o quadro que naquele segundo turno se
desenhava favorável a João Durval (PMN), o candidato Luciano Ribeiro (PMDB) retorna pra casa para algumas horas de
descanso depois de um dia intenso com reuniões e comício.
Dia já clareando, ao se aproximar
da residência no bairro Mochila, depara na porta com um indivíduo que apontando
o “38” anuncia o assalto. Luciano não acredita, ensaia um sorriso, mas ao cair
na real abre os braços, diz desolado e o ladrão sai correndo:
- Olha moço, nessa altura da campanha a única coisa que ainda tenho
para da é injeção na língua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário