quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

VEREADORA DO PT-PR FORJOU SEU PRÓPRIO SEQUESTRO


Ana Maria Branco de Holleben recebeu ordem de prisão por simular rapto para evitar votação na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa; depois do vexame, ela foi presa em flagrante por falsa comunicação de crime
3 DE JANEIRO DE 2013 ÀS 06:20
247 - A vereadora de Ponta Grossa,  a professora Ana Maria Branco de Holleben (PT), que desapareceu após a posse, na terça-feira (1º), foi presa em flagrante por falsa comunicação de crime.
De acordo com o delegado Luíz Alberto Cartaxo, do Grupo Tigre, especializado em resgate de reféns, ela forjou o próprio sequestro por motivação política, para que evitasse votar na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa.
Ana Maria, que foi eleita para o terceiro mandato nas eleições de outubro de 2012, sumiu por volta das 18h depois de sair do Cine Teatro Ópera, onde foi realizada a cerimônia de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos. Do teatro, ela deveria ter ido para a Câmara Municipal para participar da eleição da Mesa Diretora, mas não apareceu.
"A intenção era que fosse uma ação rápida. Eleito o presidente, ela reapareceria. Só que a notícia do sequestro correu rápido, a eleição na Câmara foi suspensa e a situação saiu do controle dela, com a entrada da polícia no caso. Então ela foi aconselhada a se apresentar num hospital", afirmou Cartaxo.
A vereadora está detida no Hospital Regional da cidade, já que está sedada e incapaz de prestar depoimento.
Além de Ana Maria, estão indiciados Indalécio Valverde da Silva, motorista da vereadora; Adauto Valverde da Silva, irmão dele; Suzicléia da Silva, esposa de Indalécio; e Reginaldo Nascimento.


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