Wagner viveu as glórias do futebol e se tornou ídolo de uma torcida com defesas incríveis na década de 90. Hoje, o ex-goleiro que foi um dos protagonistas do título mais importante da história do Botafogo, o Brasileirão de 1995, leva uma vida bem mais simples e distante dos holofotes. Ele admite que se decepcionou um pouco com o futebol e fez carreira como taxista e comerciante após pendurar as chuteiras.
Wagner trocou as luvas pelas caldeiradas e moquecas de peixe que serve diariamente no Bar do Wagner, estabelecimento comercial no mercado de peixes de Niterói. Ao invés de se preocupar em fazer defesas, ele administra o negócio e faz questão de dar um atendimento exclusivo aos clientes.
A relação com o Botafogo se restringe às conversas com os frequentadores do bar que gostam de relembrar os tempos áureos de jogador. E para quem acha que as profissões são diferentes, ele garante que se ajudam.
“Eu atribuo parte do sucesso do bar à época de jogador. O botafoguense gosta de futebol, quer conversar, tira foto, bate papo, tem uma procura grande”, disse. “Eu participo de tudo. Vou às mesas, vejo se está legal, se não está. Sirvo de frutos do mar à cervejinha”.
Hoje com 44 anos, Wagner quer mais tranquilidade para ficar com a mulher Andreia, sua sócia, e os dois filhos. Mesmo com o trabalho nos fins de semana, a rotina de oito horas diáras, 8 às 18h, já é um alívio para quem viveu o ritmo intenso do futebol por tanto tempo.CONTINUE LENDO
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