ARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Na família da psicóloga Júlia, 27, todas as mulheres têm os pequenos lábios desenvolvidos demais, mas só ela se incomodou a ponto de fazer a cirurgia para diminuí-los.
Foi mais ou menos na mesma época em que foi morar junto com o namorado.
A modelo Andressa Urach, 24, tem opinião contrária: "A 'quarentena' [de sexo] foi a pior parte da cirurgia".
Mas Andressa diz que adorou o resultado da intervenção que a deixou com menos de 0,5 cm de lábios internos. "Nos primeiros dias incomodou bastante, inchou, foi desconfortável para fazer xixi. Mas agora está linda, ficou novinha, sabe?", diz.
A modelo assume que só fez a operação por causa do resultado estético. "Meus lábios não eram grandes a ponto de me deixar constrangida. Não atrapalhava no sexo, não incomodava. Mas [a vagina] não é um órgão muito bonito. Dá para ficar melhor."
A mudança estética representou, para a cabeleireira Cristina, 32, uma melhora também na vida sexual.
"Tenho menos vergonha na hora de transar, não precisa ser de luz apagada, tudo fica melhor."
Com menos de dois meses de pós-operatório, Cristina ainda precisa ir devagar na exploração dos novos horizontes sexuais.
"Depois da operação o local fica mais sensível, tem que colocar um gelzinho para ajudar a penetração e tomar mais cuidado porque [a vagina] fica mais justinha."
E o namorado, gostou? "Ele disse que o resultado foi muito bom, que estava tudo ótimo. Mas, na verdade, acho que ele não se incomodava nem um pouco com o tamanho dos meus lábios. A incomodada era eu."
A pessoa quando não tem essência tem que investir tudo na aparencia
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