2011: um ano infernal para o DEM
Por Altamiro Borges
2011 foi um ano desastroso para a oposição de direita no Brasil. Derrotada pela terceira vez seguida nas eleições presidenciais, ela não conseguiu se recuperar do trauma. Sevada historicamente no patrimonialismo e no fisiologismo, ela sofreu deserções e crises internas. Sem programa e sem rumo, ela hoje depende basicamente da mídia direitista para sobreviver em estado vegetativo.
Por Altamiro Borges
2011 foi um ano desastroso para a oposição de direita no Brasil. Derrotada pela terceira vez seguida nas eleições presidenciais, ela não conseguiu se recuperar do trauma. Sevada historicamente no patrimonialismo e no fisiologismo, ela sofreu deserções e crises internas. Sem programa e sem rumo, ela hoje depende basicamente da mídia direitista para sobreviver em estado vegetativo.
O caso mais emblemático é o do DEM – ex-Arena durante a ditadura militar, ex-PDS no período da redemocratização e ex-PFL nos áureos tempos do tsunami neoliberal. A decadência da legenda ultraconservadora é acelerada. Em 1998, o PFL/DEM elegeu 105 deputados federais; no ano passado, foram apenas 43. Em 2000, ele elegeu 1.026 prefeitos; em 2008, foram somente 495.
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