Brizola Neto
Blog Tijolaço
A imagem aí de cima – publicada hoje pela Folha - é, por si só, uma lição de história.
Com a vassourinha de Jânio Quadros a UDN, expressão da nossa direita encontravam o caricato personagem capaz de encarnar da forma mais explicita o disrcuso moralista com que buscava combater a aliança de centro esquerda que vinha, desde o segundo governo Vargas imprimindo ao país o ritmo elevado de crescimento e, com todos os senões que se possa fazer à entrada de capital estrangeiro do governo JK aumentando nossos niveis de autonomia em relação ao secular modelo colonial que sempre dominou o Brasil.
A união democrática nacional não teve lá uma imagem muito diferente da que teve, mais recentemente, a nossa neo-UDN: o PSDB.
Também eram escritores intelectuais, “gente importante”, segmentos expressivos das classes médias urbanas.
Parece que o fantasma da vassourinha janista continua assombrando as nossas elites e a nossa mídia.
Viveram o delírio de pretender, também, transformar a presidente Dilma Rousseff em algo não apenas caricato mas, como ocorreu com Jânio Quadros, num personagem fraco e sem sustentação.
Tão fraco e sem sustentação que, ajudado por seu notório desequilíbrio, protagonizou o mais fracassado golpe de marketing da historia desse país: renunciar ao cargo para voltar com mais poderes.
A direita que levara Jânio ao poder, por ele não verteu uma lágrima. Ao contrário, sobre o cadáver político que estes se tornou no mesmo instante de sua renuncia, desfecharam o golpe autoritário, pela via militar.
A moralidade pública não é uma bandeira política, é uma obrigação moral e administrativa de qualquer governo. Usa-la como bandeira política é apenas fazer dela causa nobre para encobrir o objetivo espúrio de imobilizar um governo eleito pela população para dar prosseguimento as transformações que marcam o Brasil nos últimos anos.
Os nossos neoudenistas, porém vão ficar na saudade. Dilma, ao contrário daquele personagem tem ideias claras sobre o que é preciso fazer para que o Brasil tenham, como ela diz, a faxina que precisa:
A da pobreza, a da miséria, a da dependência, a do atraso, da espoliação colonial que, ainda hoje, quase dois séculos depois de nossa independência política, continua a submeter este país.
O Brasil não pode mesmo conviver com quem rouba dos brasileiros. Sobretudo, com quem lhes rouba o direito a viver com dignidade, a ter um futuro, a ser, finalmente, o senhor de seu país e de seu destino.
Com a vassourinha de Jânio Quadros a UDN, expressão da nossa direita encontravam o caricato personagem capaz de encarnar da forma mais explicita o disrcuso moralista com que buscava combater a aliança de centro esquerda que vinha, desde o segundo governo Vargas imprimindo ao país o ritmo elevado de crescimento e, com todos os senões que se possa fazer à entrada de capital estrangeiro do governo JK aumentando nossos niveis de autonomia em relação ao secular modelo colonial que sempre dominou o Brasil.
A união democrática nacional não teve lá uma imagem muito diferente da que teve, mais recentemente, a nossa neo-UDN: o PSDB.
Também eram escritores intelectuais, “gente importante”, segmentos expressivos das classes médias urbanas.
Parece que o fantasma da vassourinha janista continua assombrando as nossas elites e a nossa mídia.
Viveram o delírio de pretender, também, transformar a presidente Dilma Rousseff em algo não apenas caricato mas, como ocorreu com Jânio Quadros, num personagem fraco e sem sustentação.
Tão fraco e sem sustentação que, ajudado por seu notório desequilíbrio, protagonizou o mais fracassado golpe de marketing da historia desse país: renunciar ao cargo para voltar com mais poderes.
A direita que levara Jânio ao poder, por ele não verteu uma lágrima. Ao contrário, sobre o cadáver político que estes se tornou no mesmo instante de sua renuncia, desfecharam o golpe autoritário, pela via militar.
A moralidade pública não é uma bandeira política, é uma obrigação moral e administrativa de qualquer governo. Usa-la como bandeira política é apenas fazer dela causa nobre para encobrir o objetivo espúrio de imobilizar um governo eleito pela população para dar prosseguimento as transformações que marcam o Brasil nos últimos anos.
Os nossos neoudenistas, porém vão ficar na saudade. Dilma, ao contrário daquele personagem tem ideias claras sobre o que é preciso fazer para que o Brasil tenham, como ela diz, a faxina que precisa:
A da pobreza, a da miséria, a da dependência, a do atraso, da espoliação colonial que, ainda hoje, quase dois séculos depois de nossa independência política, continua a submeter este país.
O Brasil não pode mesmo conviver com quem rouba dos brasileiros. Sobretudo, com quem lhes rouba o direito a viver com dignidade, a ter um futuro, a ser, finalmente, o senhor de seu país e de seu destino.
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