Por Jânio Rêgo
No Blog da Feira
A verdade é que, por fidelidade, conveniência ou prudência políticas, Tarcízio Pimenta jogou a herança maldita debaixo do tapete, não fez denuncismo de nenhuma das mutretas e fez de tudo para se livrar do pepino que terminou explodindo de podre em dois anos de governo.
Falo do caso do excesso de materiais comprados no governo José Ronaldo pela Secretaria da Saúde, em 2007, escândalo irmão do das pulseirinhas daquele mesmo Hospital da Mulher.
Não acho que os vereadores de oposição, o neo-ronaldista Roberto Tourinho e o agitado petista Marialvo Barreto, tenham dado um tiro no pé denunciando com alarde. Oposição se faz assim. O Prefeito também criticou ontem, na coletiva, o acolhimento da imprensa a certas denúncias.
O Prefeito desfocou a coletiva, deu uma de ombudsman e abriu brecha para um firme e oportuno pronunciamento sindical do radialista Valter Vieira. E ainda por cima terminou tratando mal e cortando uma pergunta, pertinente – pois coletiva pressupõe perguntas - de uma jovem repórter que ficou toda sem jeito. Eu pediria desculpas a ela se fosse o Prefeito.
A imprensa não pode se negar a cobrir o que diz a oposição.
Mas também é verdade, que uma parte despreparada, outra com o sentimento de viúva esperando a volta do marido morto, engolem o assunto do jeito que vem e cometem barbaridades.
Teve repórter que divulgou que a compra dos materiais havia sido “nesta gestão em 2007!”
Bom, mas até nisso a imprensa tem certa razão, pois, pensando bem, a maioria dos “exagerados” daquela gestão de compras exageradas e aleatórias estão mantidos nesta há dois anos.
Pois bem, nem os vereadores nem imprensa erraram tanto como se quis dizer ontem.
Mas quem saiu ganhando foi o Prefeito, pois lhe deram uma boa oportunidade de se livrar de um problema e condições de mostrar o que está fazendo na Saúde Pública, que inegavelmente é um trabalho que ganha foros de respeitabilidade nacional pelo avanço e eficiência.
O mais é “o pessoal” ansioso por 2012. Tenha nervos!
Bom dia.
Jânio Rêgo
Bom dia.
Jânio Rêgo
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