BIMBO
Georgina Erismann
Veludo negro, animado
Por dois olhos cor de mel...
Travesso que nem cabrito,
Era o mascote do Hotel.*
Ligeiro, leve, macio,
Como se fosse de pano...
Mais parecia macaco,
Do que um simpls bichano.
Tanta barata engoliu,
Tanto ratinho caçou...
Que uma aranha venenosa
Barbaramentem o matou.
Hoje dorme, coitadinho,
Debaixo da mamoneira...
Cujo tronco ele trepava,
Feliz, na sua carreira.
* O Hotel, certamente uma referência a Pensão Universal dos seus pais Camilo e Leolinda Bacelar de Mello Lima, na Rua Direita, onde hoje existe o Edificio Mandacaru
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