CHUVA
Georgina Erismann
A chuva é ouro que cai do céu
para o mealheiro do pobre...
e para as veias anêmicas da terra febril
a chuva é sangue
Há murmúrios cantantes de águas claras,
Há promessas de fartura nos milharias.
andam pintores invisíveis retocando
o quadro verda da campina,
desbotado pelo sol...
e a natureza agora, toda fresquinha,
lembra uma moça convalescente,
Do livro GEORGINA ERISMANN do professor e historiador Carlos Alberto Almeida Melo (foto), em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Feirense, da Fundação Senhor dos Passos.
excelente poema, nossa maestrina era sensível. pena, dimas, que tenham usado restos de chapas de ferro do monumento ao camioneiro para fazer uma escultura insossa e sem alma para homenagear a nossa poetisa, ali na av. joão durval...parabéns a mello pelo livro.abraço, janio rego
ResponderExcluirDimas?
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