Por Fernando Brito
As sucessivas ameaças de demissão (mandadas fazer por
intermediários, como a versão vazada para a Época) de Sérgio Moro e os
resmungos que os jornalistas econômicos recebem da equipe de Paulo Guedes, na
minha visão, não significam que qualquer dos dois estejam de malas prontas para
desembarcar do Governo.
Guedes ainda pode voltar para sua vida de gestor de fundos,
mas sairia como um fracassado, cuja única “obra” teria sido uma reforma da
previdência que só fará algum efeito positivo sobre as contas públicas lá por
meados de 2021. O que, na política, é a véspera do nunca.
Moro está em situação ainda pior.
Ficar sem o cargo de Ministro, agora que não tem mais o
palanque judicial é um longo ostracismo, ao menos durante os vários meses até a
alternativa mixuruca das eleições municipais.
Pior ainda com a provável instalação da CPI da “Vaza Jato’,
que o deixará na linha de tiro, sem a blindagem ministerial.
Posto, abaixo, meus comentário hoje, na TVT, em conversa com
a jornalista Talita Galli.
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