Por Fernando Brito
O que fará Jair Bolsonaro depois da reunião de terça-feira,
quando, segundo suas palavras, “tentará entender” a razão do anunciado e “desanunciado”
reajuste de 5,7%?
Fazendo a intervenção tardia e espalhafatosa que fez na
desastrosa política de preços inaugurada por Pedro Parente, com Michel Temer,
após o golpe de 2016, Bolsonaro conseguiu fazer de si mesmo refém de seu gesto.
Recuando de seu veto ao aumento, mesmo com índices menores,
jogará gasolina na insatisfação dos caminhoneiros, até porque deu a eles,
sexta-feira, a sensação de terem todo o poder, inclusive o de obrigar o
Presidente a revogar uma decisão já tornada pública pela maior empresa estatal
do país. MAIS
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