A Dívida Pública Federal (DPF) do
Brasil apresentou um aumento de 0,46% em termos nominais, e chegou a R$ 5,77
trilhões no mês de outubro. Em setembro, o valor da DPF era de R$ 5,75
trilhões, um aumento de R$ 26,29 bilhões. Os dados foram divulgados nesta
sexta-feira (25) pela secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da
Economia.
Segundo a secretaria, “o mês de
outubro foi marcado pela persistência inflacionária e continuidade do ciclo de
alta das taxas de juros nos Estados Unidos, instabilidade política no Reino
Unido e tensões geopolíticas, que aumentaram as preocupações com o risco de
recessão global”.
De acordo com o Ministério da
Economia, essa variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 9,11 bilhões e
à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 35,39 bilhões.
A DPF, que inclui o endividamento
interno e externo do governo federal, é a emissão de títulos públicos pelo
Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que
arrecada menos do que gasta.
O custo médio das emissões apresentou
um aumento de 0,08 ponto percentual, passando de 11,71% ao ano em setembro,
para 11,79% em outubro. Em contrapartida, o custo médio da DPF acumulado em 12
meses reduziu de 10,47% a.a. para 10,04% a.a. no período. MAIS.
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