sábado, 19 de outubro de 2019

O DELÍRIO DE BOLSONARO


Por Fernando Brito
O poder, frequentemente, é o exercício da solidão, mesmo que sempre cercado de gente e em meio ao burburinho de solenidades e reuniões.

É não permitir-se brincar, descontraído, é não poder falar cruamente, é não poder sequer se mover sem pensar que, à espreita, há sempre uma câmera a registrar seus movimentos.

No caso de Jair Bolsonaro, tudo é pior, esta solidão torna-se delírio.

É homem que viveu sem amigos, que abusa dos chistes e e inconveniências, é dado a falar sem freios e gargalha de suas próprias piadas, ou do que ele crê que sejam.

Não considera o que outros irão achar ou pensar, porque não consideram que achem ou pensem, apenas que o bajularão. MAIS

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