Por Fernando Brito
Precioso o levantamento de O Globo sobre a natureza dos 500
“tuítes” disparados – o termo é perfeito – por Carlos Bolsonaro nos últimos
dois meses.
O resultado é o indiscutível retrato da máquina de agressões
que é o clã Bolsonaro: 73% deles são de ataques a pessoas e instituições.
Dão razão aparente ao fato de o “pitbull’ estar sendo apontado como
personagem principal de uma confusão na qual é mero coajuvante: o conflito
entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno.
Aparente, apenas, porém.
Por mais que seja conveniente à preservação da imagem do
presidente, os fatos concretos mostram que Bebianno tem toda a razão ao dizer
que “o problema não é o Carlos, é o Jair’.
Carlos é, portanto, “culpado” de ser o filho mais próximo do
ex-capitão, como o demonstram a pemanência diuturna no hospital e já denotava a
“garupa” no Rolls-Royce da posse. Sintomaticamente, com uma pistola Glock à
cinta.
Sua agressividade é apenas reflexa à beligerância paterna e,
neste momento, com mais liberdade para se manifestar. COMENTÁRIOS
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