Por Altamiro Borges
Três notinhas publicadas pela mídia corporativa nesta semana
deveriam servir de alerta à egoísta e tacanha pequena burguesia, também chamada
de classe média, que é composta por microempresários, profissionais liberais,
empreendedores e outros resíduos capitalistas. Trajando camisetas amarelas da
CBF e carregando os patinhos da Fiesp, ela foi às ruas pelo impeachment de
Dilma Rousseff, sendo usada como marionete no golpe dos corruptos que alçou ao
poder a quadrilha de Michel Temer. Na sequência, manipulada pela escandalização
midiática da política, ela foi decisiva para a vitória do ultradireitista Jair
Bolsonaro. Aos poucos, porém, ela sente que deu um tiro no pé. O golpe e a
ascensão fascista não serviram para melhorar sua vida – já que ela nunca esteve
de fato preocupada com a corrupção e com o Brasil. E a tendência é da situação
piorar!
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